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Tabela das cores e sua aplicação terapêutica - VIOLETA


A cor violeta, mistura do azul com o rosa, tranquiliza e acalma as frequências vibracionais do coração, estimula o metabolismo, é anti-inflamatória, diminui a pressão sanguínea e combate o estresse. Por ser considerada uma cor que transmuta a energia positivamente, é muito adotada em consultórios de Psicologia, para tratar todas as formas de neuroses. Um ambiente inundado pela cor da luz violeta equilibra e acalma, dá uma sensação de paz e serenidade. Indicada para meditação, tratamento de moléstias mentais, câncer, raquitismo e bexiga, atuando como cicatrizante e anestésico, especialmente das dores agudas de uma cistite. Atua no Sistema Nervoso Central para deixar a mente mais serena. Indicada para o tratamento de todas as dores e ainda para as enfermidades dos ouvidos. A cor violeta não apresenta contraindicação. As cores e os tons que se referem à cor violeta são: ­azul-ameixa, azul-violáceo, berinjela, ametista, lavanda, lilás, lilás-igreja, magenta, roxo, ultravioleta, púrpura, violeta-cobalto, violeta-cristal e violeta-ultramarinho, cor que se forma no horizonte dos oceanos ao entardecer.

A cor violeta, segundo muitos artistas, é a cor que une os opostos, pois é a mistura do vermelho com o azul, ou seja, do masculino com o feminino, do físico com o espiritual. Os ­pintores, para transmitir situações de poder e força dos opostos, adotavam a cor violeta em seus quadros. Além disso, a cor violeta, por sua frequência vibracional, passa a sensação de que quem a usa é uma pessoa de caráter voluntarioso, temperamento forte e decidido.

A cor derivada do violeta, que é mundialmente considerada pelos estilistas, que confere status e dignidade, é a cor púrpura, uma mistura de vermelho luminoso com tons azulados. As cadeiras dos monarcas, quando eram coroados, eram cobertas pela cor púrpura, assim como os mantos que os cobriam até chegarem ao altar. É a cor da nobreza. Os tecidos em veludo na cor púrpura dão sensação de poder, elegância e riqueza.

Muitos autores descrevem os olhos da lindíssima atriz Elizabeth Taylor como sendo púrpura-violáceos. Na verdade, a cor de seus olhos era de um violeta-lavanda, não perdendo por isso a beleza e o magnetismo que encantaram as pessoas nos cinemas do mundo todo.

Para se obter a cor púrpura original, é necessário retirar o muco secretado por um tipo de caramujo que vive em rochedos junto ao mar. Os índios mexicanos ainda fazem isso para produzir esse pigmento. Imaginem que, na Idade Média, para tingir o manto de uma coroação, eram necessários cerca de três milhões de caramujos, e que, embora os caramujos fossem ­abundantes e a mão de obra, barata, um quilo do fio de cor púrpura custava vinte vezes mais do que outras cores e pigmentos. Um metro de seda na cor púrpura custava o equivalente a duas ou três barras de ouro. No Império Romano, somente o imperador, sua mulher e seu herdeiro podiam usar vestimentas na cor púrpura.

Voltemos à cor original, o violeta, que também é símbolo da humildade e da simplicidade, e por isso as violetas dos campos e jardins receberam esse nome, pois sua forma desperta o sentido de humildade, modéstia e recato.

A cor ametista, derivada do cristal, protegia quem a usasse dos males de uma bebedeira. Mas será que essa cor oferece mesmo esse tipo de proteção? É o que encontramos em muitos livros sobre o tema, mas vamos à verdade: antigamente, nas grandes festividades, eram adotadas taças de cristal de ametista polida, e quem quisesse permanecer sóbrio podia prosseguir no banquete bebendo apenas água, sem que ninguém percebesse, pois a cor violeta fazia com que a água tivesse a mesma cor do vinho; então, as pessoas bebiam a noite toda e não ficavam alcoolizadas, surgindo daí a afirmação de que as pedras de ametista protegem de uma bebedeira.

Já o fato de os cardeais e bispos receberem do Papa um anel de ametista tem outro significado, pois o objetivo era transmitir sobriedade e humildade. Na verdade, os portadores desse anel não eram nada humildes, pois obrigavam o povo a beijar a pedra como símbolo de submissão e aceitação de seu poder junto à Igreja, hábito que perdurou até meados do século passado.

Hoje, quando alguém usa roupas na cor violeta, já não nos reportamos a humildade, simplicidade ou recato, pois vestes dessa cor são percebidas como extravagantes, e a pessoa que as usa é vista como alguém sem preconceitos. É realmente uma pessoa com personalidade forte, que não está preocupada com o que os outros pensam a seu respeito, muitas vezes sem nem mesmo saber que as frequências vibracionais dessa cor transmutam e equilibram positivamente tudo a sua volta.

Existe um perfume da Dior que vem em um frasco de uma cor verde intensa em uma embalagem violeta. Esse perfume chama-se Poison, palavra inglesa para veneno, o que não significa que seja um perfume venenoso, mas sim perigosamente arrebatador. As cores violeta e lilás sempre foram as preferidas para embrulhar tabletes de chocolate, como os da Cadbury e Milka, que tem uma vaquinha lilás, simbolizando a cor dos doces pecados. Também é a cor dos magos e da magia, presente na capa do Mago Merlin. O chakra coronário, que faz as conexões com o mundo sutil, vibra na frequência da cor violeta.

O lilás é a mistura do violeta com o branco, tornando-se uma forma de violeta em tom pastel. É muito usado por arquitetos na decoração de interiores, que muitas vezes pintam uma parede de violeta, outras três de lilás e o teto de branco para dar sensação de amplitude. Um espaço pintado dessa forma ­transmite relaxamento, paz e silêncio. Uma ótima combinação para ser adotada em cabines de terapias integrativas e ­complementares.


TRECHO RETIRADO DO LIVRO DE LÍGIA POSSER: CROMOFLUIDOTERAPIA - TOQUES QUÂNTICOS ATRAVÉS DAS LUZES E CORES


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