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Termoterapia e as cores


*trecho retirado do livro de Lígia Posser: CROMOFLUIDOTERAPIA.


Um dos temas de suma importância no estudo da Cromoterapia são as frequências vibracionais de cada cor, que, ao vibrarem, criam no entorno a possibilidade de refletir luz, apresentando um tipo de ressonância que é única e característica apenas daquela cor. E essa vibração passa para todos, de forma muito clara, mas sutil, um sentimento ou sensação térmica, levando à catalogação das cores, em Termoterapia, como: cores quentes, cores frias e cores neutras.

Num atendimento cromoterápico, a partir de uma anamnese, o cromoterapeuta irá escolher que ondas vibracionais a pessoa necessita e com que cores irá trabalhar. Se está triste e depressiva, com Energia Vital baixa, deverá iniciar sua terapia com a adoção de cores termoterápicas quentes, e ao longo da sessão deve ir adotando cores frias ou neutras, conforme o que sua sensibilidade e percepção extrassensorial sinalizem.

Entendem, agora, por que me alonguei tanto no capítulo anterior, buscando deixar bem claro por que o profissional ­cromoterapeuta tem que ter desenvolvido uma sensibilidade através do estímulo da glândula pineal e dos impulsos do sentir através do coração, para bem poder discernir quais as etapas de um tratamento e quais as cores seguintes que deverão ser projetadas, além de já ter estimulada e treinada a capacidade de visualizar e projetar luz e cores em feixes mentais de luz sobre a pessoa que está cuidando, com impulso mente e coração?

Na Índia, as pessoas vestem cores, e de preferência cores quentes, fortes e vivas, e dizem que, segundo a Medicina Ayurveda, as cores neutras e o preto não acrescentam vibração energética ao corpo físico, e que, ao usarem roupas coloridas e vibrantes, estão trazendo, pela refração da luz sobre as cores, uma frequência vibracional positiva e terapêutica, ou seja, a Ayurveda considera a Cromoterapia desde a exposição aos raios solares, os cultos ao fogo e outras formas de vivenciar e projetar as energias de luz e cores, assim como, ao vestir uma cor, cada pessoa está trazendo para junto de si a vibração da cor que está usando.

Ainda, trazendo uma postura dentro da Ayurveda, os indianos nunca usariam uma roupa de íntima, como uma lingerie, na cor preta, nem homens nem mulheres, pois consideram que essa cor absorve frequências vibracionais nocivas à pessoa; então, imagine junto ao corpo, em contato com a pele, e ainda ficam impressionados quando veem que no Ocidente, tão evoluído, a maioria das pessoas usa lingerie de cor preta ou escura.

De forma simplificada, podemos afirmar que, em Termoterapia, as cores quentes são aquelas que transmitem uma sensação de calor, como o vermelho e o laranja, que dão também uma sensação de proximidade, de aconchego. Por outro lado, as cores frias, como o azul e o violeta, dão um sentimento de ­espiritualidade, e quando adotadas num ambiente fechado, proporcionam sensação de espaços maiores e de profundidade.

Numa classificação clássica, dentro do conhecimento científico, as cores são assim apresentadas: Cores primárias, secundárias, terciárias e neutras: As cores primárias são o vermelho, o amarelo e o azul. As cores secundárias são formadas pela mistura de duas cores primárias, o verde, o roxo e o laranja. E as cores terciárias são ­formadas pela mistura de uma cor primária com uma ou duas cores secundárias; as terciárias são todas as outras cores. A cor neutra tem essa denominação por apresentar, numa refração de luz e cor, pouco reflexo, sendo mais usada como complemento de outra cor. Entre as neutras, temos os tons cinza, que em tons escuros são denominados de chumbo, e os marrons, que nos tons mais claros são chamados de bege. A cor branca é luz isenta de cor, ou seja, não possui uma cor específica, absorve ou projeta a partir de um prisma todas as cores do espectro. Se rodarmos o disco das cores com veemência, veremos que as cores desaparecerão e só poderemos ver o branco, ou seja, através de um movimento rápido de todas as cores, nossa percepção visual capta tudo como branco. Já o preto é a ausência de cor, e no Capítulo 18, sobre o uso das cores das roupas no cotidiano, voltaremos a explicar melhor essas ­afirmações já dentro de sua aplicabilidade e função.

Falaremos agora apenas de sua ação termoterápica, de quando usamos uma roupa preta. Como é uma cor com ausência de cor, o preto vai absorver muito intensamente todos os raios do espectro solar e, assim, todas as cores do espectro vibrarão juntas; por isso, usar cores pretas no sol é muito desagradável, pois potencializa muito o calor. No deserto e em lugares de altas temperaturas, o preto não é adotado. Já o branco, por não possuir uma cor específica, e por ter em seu espectro todas as cores, ao entrar em contato com os raios solares, vai refletir e não absorver, pois não absorve o que já possui, por isso o branco e as cores claras são muito adotados em regiões de altas temperaturas. Uma pessoa cega treinada é capaz de identificar qualquer cor através da frequência vibracional da mesma. Um daltônico, por uma diferenciação em seus cones na retina, percebe a cor de forma diferente. A energia vibratória, a forma como capta o comprimento de onda, como a processa através dos cones na retina e a envia como reconhecimento (neurocerebral), irá diferenciar uma pessoa que tem o olho normal e percepção correta das cores de todo o espectro solar, do daltônico que tem Protanopia (é cego para o vermelho) e do daltônico que tem Tritanopia (é cego para o amarelo e o azul).

Dentro da refração e absorção de luz e cores, e vendo sob o foco da Termoterapia sensitiva, as cores quentes possuem uma frequência vibracional mais energética e têm o poder de ativar e estimular as vibrações no entorno. Já as cores frias, que têm uma frequência vibracional mais sedante, calmante, tranquilizante, vão atuar essas vibrações no ambiente do entorno, de forma a refrear, acalmar e ficar mais na frequência do deixar fluir e parar, em vez de ativar e buscar.


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